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Fado

Marcha de Alfama

Fado tradicional com o nome do pitoresco bairro de Alfama e associado às Marchas de Lisboa. Foi escrito por Amadeu do Vale e Carlos Dias. Mantendo a estrutura e identidade frásica, cada fadista interpreta e recria expressivamente cada fado com as suas variações melódicas e rítmicas.

Português

 

  • Explorar o texto nas suas diferentes dimensões.

 

Estudo do meio

 

 

Expressão dramática

 

  • Recriar o ambiente amador de uma casa de fados onde por vezes os frequentadores se transformam em fadistas ocupando o "palco" alternadamente. 
  • Sugestão de interpretação: um solista canta as estrofes (partes A) e o refrão (partes B) é cantado pelos restantes.

 

Ficha da canção
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Pauta
Letra

Marcha de Alfama

 

Alfama não envelhece 

e hoje parece mais nova ainda

Iluminou as janelas

reparem nelas como está linda

 

Vestiu a blusa clarinha

que é da vizinha é mais modesta

E pôs a saia garrida

que é só vestida em dias de festa

 

Becos escadinhas ruas estreitinhas

onde em cada esquina há um bailarico

Trovas nas vielas e em todas elas

perfume de manjerico

 

Risos gargalhadas fados desgarradas

isto em Alfama é um demónio 

E em cada canto o suave encanto 

de um trono de Santo António

 

Já se não ouvem cantigas 

e as raparigas de olhos cansados

Ainda aproveitam o ensejo 

de mais um beijo dos namorados 

 

Já se não ouvem sinos tocando

galos cantando à desgarrada 

E mesmo assim Dona Alfama

só volta pra cama quando é madrugada

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fado, marcha, Alfama
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