(Nota: Dado tratar-se de um ciclo de canções, e não obstante a canção poder ser trabalhada individualmente ou integrada, deve referir-se que esta canção faz parte de uma obra constituída por um conjunto de sete canções.)
Reconhecer e diferenciar as partes instrumentais e cantadas para evidenciar e entender a forma.
Dialogar sobre os timbres e instrumentos que se ouvem na peça.
Dialogar sobre o texto cantado.
Escutar e reconhecer as diferenças de interpretação em diferentes frases da canção, em particular a articulação das palavras em staccato, notas curtas e sílabas destacadas, e legato, notas ligadas, numa interpretação mais natural.
1. Antes de cantar a canção, poder-se-ão realizar alguns exercícios de aquecimento vocal. Sugerimos, como indutor, a utilização dos sons "s" numa aproximação ao som da serpente.
(Consultar as orientações apresentadas em Aquecimento Vocal e Tutoriais.)
2. Ensinar a letra da canção por imitação/reprodução de pequenas frases. Primeiro só com o texto declamado expressivamente e depois cantando. (Ver Estratégias e técnicas para o ensino das canções). Deixamos algumas sugestões:
3. Reconhecer e praticar a entrada das vozes utilizando as versões de Voz e acomp. e de Acompanhamento, de modo a apropriar-se a forma da canção.
4. Interpretar a canção completa de forma expressiva.
5. Iniciar a preparação deste ciclo de canções, cantando sequencialmente as canções: 1. "Quem é ela?" e 2."Casamento" por forma a consolidar a aprendizagem das canções anteriores.
Esta canção é a terceira de um conjunto de 7 canções da obra "Canto em ti", concebido e composto para o Cantar Mais pela compositora Sara Carvalho. Poderá ser apresentada em conjunto com as restantes canções do ciclo, num espetáculo que poderá assumir a forma de um teatro musical.
Neste sentido, partindo de elementos presentes nas letras das canções ou outros inventados, poderá ser acrescentado à interpretação desta canção:
Sobre a compositora Sara Carvalho e a Orquestra Filarmonia das Beiras, que interpretou a peça.
Sobre a autora do poema, Luísa Ducla Soares.
Ser pente
é tão estranho,
disse a serpente.
Para quê tanto dente
sem veneno para matar?
Serpente
é tão estranha,
disse o pente.
Para que servem os dentes
senão para pentear?