Dar início à atividade dialogando informalmente sobre o Fado enquanto expressão musical tipicamente portuguesa, sobre suas figuras mais reconhecidas e também da importância de ter sido reconhecido Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Escuta e peça às crianças que tentem identificar os instrumentos.
Apresentar cada um dos excertos, identificando visualmente a Guitarra Portuguesa, a Guitarra Clássica e a Guitarra Baixo salientando as caraterísticas distintas de cada um.
Fazer uma primeira leitura do texto e dialogue com as crianças sobre o sentido global.
Enquanto escuta a versão A cappella diga o texto livremente por forma a que as crianças se vão familiarizando com o ritmo das palavras e frases. Reforce a ideia de que os dois últimos versos são sempre repetidos, explicando que estes podem ser cantados de forma mais livre e criativa.
Aprendida a primeira estrofe, prosseguir ajustando a melodia às diferentes palavras, oferecendo também a possibilidade de as crianças irem descobrindo e construindo a sua interpretação da melodia.
Escutar atentamente a última frase do fado pois esta representa uma forma tradicional de finalizar o fado.
Propor às crianças trabalhar em pequenos grupos para escrever um texto para uma estrofe, visando a reinvenção do fado que já cantaram.
Orientar as crianças, sugerindo temas, palavras ou ideias soltas como indutores.
Utilizar uma das versões disponíveis ou o excerto abaixo apresentado, contendo Intro|Estrofe, assinaladas com diferentes cores, permita que as crianças se transformem em pequenos fadistas na sala de aula.
É tão bom ser pequenino,
Ter pai, ter mãe, ter avós,
Ter a esperança no destino
E ter quem goste de nós.
Gosto de ti, porque gosto,
Gosto de ti, porque sim.
Gosto de ti porque aposto
Que também gostas de mim.
Toma lá colchetes de oiro,
Aperta o teu coletinho.
Coração que é de nós dois,
Deve andar aconchegadinho.
Por muito que se disser,
O fado é canção bairrista.
Não é fadista quem quer,
Mas sim quem nasceu fadista.