Partindo desta canção, que nos transporta para um imaginário de aventuras de navegação, dar a conhecer a história dos marinheiros que há mais de 500 anos se arriscaram no mar desconhecido, nas suas 'cascas de noz', barcos com velas e mastros, e que hoje nos parecem tão frágeis.
Foi pelo domínio dos mares e pela perícia na navegação com barcos como a caravela, que Portugal inscreveu o seu nome na história da humanidade.
Aproveitando inovações da época, e contribuindo com outras, que permitiam novas e mais ambiciosas navegações, os Portugueses [2] trouxeram ao mundo de então o conhecimento de geografias e latitudes que antes se julgavam inexistentes ou do campo da mitologia.
Para além de todos os novos territórios, os descobrimentos deixaram nomes para a história, como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral ou Luiz Vaz de Camões e Os Lusíadas, onde o poeta canta os feitos extraordinários dos seus compatriotas.
Explorar e selecionar, neste recurso tão interessante, atividades relacionadas com a simetria, e que nesta canção ficou expresso musicalmente na transformação da melodia em segunda voz da canção.
A propósito da letra da canção, explorar o conceito de palavras homófonas (noz / nós) e homógrafas (vela / vela).
Desenvolver atividades que permitam explorar imagens expressas no poema da canção, através do desenho, pintura, colagens ou outra forma que se considere, não esquecendo a construção de um barquinho com casca de noz, como se pode ver aplicado aqui.
A música que inspirou esta atividade também te pode inspirar a ti.
Vê o que se pode fazer com a imaginação e uma casca de noz nas tuas mãos.
Com casca de noz
fiz um barquinho
a folha era a vela
o mastro um pauzinho
O meu barco
é pequenino,
mas que me importa,
pode vogar