Este website utiliza cookies para nos ajudar a prestar-lhe um melhor serviço aquando da sua visita ao nosso site. Ao continuar a utilizar este website, está a permitir a nossa utilização destes cookies. Continuar

Formação

Glossário

O Glossário Cantar Mais, organizado alfabeticamente, apresenta-se como um auxiliar à compreensão de um conjunto de termos musicais específicos e outros relacionados com as práticas artísticas propostos no site, nomeadamente nas páginas das canções.

Procurou-se adaptar e simplificar a sua definição, de forma a poder ser usado como uma ferramenta formativa para os utilizadores com e sem formação musical, tentando, ainda assim, manter a correção científica.

 

 

Este Glossário foi elaborado a partir do Dicionário Oxford de Música, Michael Kennedy, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1994, e do Dicionário de Música I e II de Tomás Borba e Fernando Lopes-Graça, 2ªedição – 3ª Tiragem, Mário Figueirinhas Editor, 1996.

A Cappella

Termo italiano que designa, de um modo geral, uma interpretação vocal sem acompanhamento instrumental.

Acorde

Conjunto de três ou mais sons que produzem uma harmonia e que se podem organizar por intervalos de terceira.

Diz-se que o acorde está no estado fundamental quando tem no baixo (som mais grave) a fundamental do acorde.

Um acorde está invertido, ou numa inversão, quando outros sons do acorde se encontram no baixo. Por isso, um acorde de três sons pode estar no estado fundamental, na 1ª ou na 2ª inversão. Um acorde de quatro sons pode estar no estado fundamental, na 1ª, 2ª ou na 3ª inversão.

Só depois da Renascença, e das suas polifonias resultantes da sobreposição de linhas melódicas, é que começa a ser utilizado o conceito de acorde (séc. XVI) e são desenvolvidas teorias de harmonia tonal (a partir do séc. XVII).

Afinação

Ajustamento da altura dos sons de qualquer instrumento ou voz, tendo em consideração uma determinada norma.

 

Agógica

Termo cunhado em 1884 pelo musicólogo alemão Karl Riemann para designar o estudo dos andamentos e das mudanças de andamento numa obra musical.

Altura

Forma como o ouvido humano percebe a frequência fundamental dos sons. As baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos.

Como em vários outros aspetos da música, a perceção das alturas é relativa. Isso significa que a maioria das pessoas percebe as alturas em relação a outros sons (numa melodia, num acorde ou numa série de sons). Algumas pessoas têm a capacidade de perceber cada frequência de modo absoluto. Diz-se que estas pessoas têm ouvido absoluto.

Embora a altura esteja intimamente relacionada com a frequência, expressa em Hertz, é mais comum, em música, utilizar nomes das notas ou letras para designar os sons - Dó, Ré Mi ou C, D E, por exemplo. A distância entre a altura de dois sons é chamada de intervalo. A distância entre o som de uma nota Dó e da próxima nota Dó é chamada de intervalo de oitava (por ser a oitava nota a partir do primeiro Dó).