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Tradicionais

Tintim

Tintim é uma canção tradicional portuguesa cantada em Trás-os-Montes, mas também no Algarve.

De temática regional, evoca terras bravias de serras e penedias. É uma canção de despedida.

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Voz e acomp.
Acompanhamento
Melodia e acomp.
Pauta
Análise musical da canção

 

Características melódicas

 

A melodia está na tonalidade de mi menor harmónica (com sensível, i.e. o sétimo grau está alterado ascendentemente) e tem um âmbito de 9ª menor [Si 2  – Dó 4].

É constituída maioritariamente por graus conjuntos, com ocasionais intervalos melódicos de 3ª (m e M) e 4ª Perfeita.

 

Características ritmicas

 

A melodia está escrita no compasso 3/4, ternário de tempos de divisão binária.

O ritmo é silábico e quase exclusivamente escrito em semínimas e colcheias, com valores de maior duração nos finais de frases.

O andamento é rápido (Allegro), sem variações. 

 

Forma

 

Forma binária (AB).

A melodia divide-se em duas partes que se repetem (ABB).

O conjunto ABB é cantado três vezes, já que a canção tem três estrofes.

 

Arranjo/Instrumentação

 

O arranjo segue o plano formal seguinte: Introd. ABB ABB ABB.

A instrumentação inclui o piano na introdução seguido pelo contrabaixo, tocado em pizzicato.

O arranjo apresenta uma textura pouco densa.

Ficha da canção
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Pauta
Letra

Tintim

 

Tintim sou de Trás-Os-Montes,

de Trás-Os-Montes, terras bravias.

Em trono 'stou colocado,

só vejo serra e penedias. 

 

Tintim olaré, Tintim,

você diz que não e eu digo que sim.

Ao romper da bela aurora, 

a gente canta pela estrada fora.

 

Adeus, que me vou embora,

se não demora, porque é que chora?

Não val´ a pena chorar,

porque eu depressa hei-de voltar.

 

 
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