O professor diz o ritmo da canção enquanto se movimenta pelo espaço com as crianças (podendo fazê-lo utilizando as sílabas que considere mais confortáveis, mas nunca utilizando palavras).
O professor pode introduzir outros padrões rítmicos sem ser necessário a imitação por parte das crianças. Os padrões mais curtos são ideais para a iniciação da audição interior. Padrões mais longos e mais complexos deverão ser mais adequados para uma fase posterior de desenvolvimento musical.
O professor salienta os padrões rítmicos e características tímbricas do Cajon e do Bandolim.
Aprendizagem da melodia da canção sem texto:
Atividade de criação musical, centrada no parâmetro Timbre, partindo de um motivo rítmico em tempo de divisão ternária:
O professor executa vocalmente o motivo rítmico com sílaba neutra (ex.: ba)
As crianças escutam e reproduzem em eco;
De seguida o professor sugere às crianças que explorem o mesmo motivo noutras partes do corpo reproduzindo dois timbres diferentes, por exemplo: pernas/ palmas/ palmas; As crianças inventam e escolhem os timbres que preferiram para a realização do padrão rítmico.
O professor constitui dois grupos (um grupo de cantores e um grupo de percussionistas). Começa o grupo dos percussionistas em jeito de introdução reproduzindo o esquema rítmico. O grupo dos cantores entra após a introdução interpretando a canção. Depois invertem-se os grupos para que todas as crianças tenham a oportunidade de experimentar o canto e a percussão corporal.
De forma a proporcionar uma experiência rítmica utilizando timbres corporais diferentes, sugere-se que se acrescentem outros sons, por ex. estalos de dedos, bater o pé, entre outros.
1. Outras interpretações da mesmo música
2. Atividade de exploração e contextualização organológica do adufe beirão no âmbito disciplinar de Música/ Música nos Contextos
As armas do meu adufe,
as armas do meu adufe,
São de pau de laranjeira,
são de pau de laranjeira.
Quem houver de tocar nele,
quem houver de tocar nele,
Há de ter a mão ligeira,
Há de ter a mão ligeira.
O Rosmaninhal se queixa,
o Rosmaninhal se queixa,
De não ter moças formosas,
de não ter moças formosas.
Subam lá acima a Idanha,
subam lá acima a Idanha,
Que até as silvas dão rosas,
que até as silvas dão rosas.