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Tradicionais

A moleirinha

A Moleirinha é uma canção tradicional portuguesa, provavelmente da região da Beira Baixa.

De temática amorosa, refere a profissão de moleira.

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Voz e acomp.
Acompanhamento
Melodia e acomp.
Pauta
Análise musical da canção

 

Características melódicas

 

A melodia está na tonalidade de ré menor harmónica (com sensível, i.e. o sétimo grau está alterado ascendentemente) e tem um âmbito de 9ª menor [Lá 2  – Si b 3].

É constituída por intervalos melódicos de 2ª (m e M), 3ª (m e M), 4ª P e 5ª (diminuta e Perfeita). Aparecem os arpejos do acorde de tónica (ascendente e descendente) e da dominante (descendente, com e sem fundamental, e com e sem sétima do acorde).

 

Características rítmicas

 

A melodia está escrita no compasso 6/8, binário de tempos de divisão ternária .

O ritmo é silábico e quase exclusivamente escrito em semínimas e colcheias, sentindo-se com facilidade a divisão ternária do tempo.

O andamento é lento (Adágio), sem variações. 

 

Forma

 

Forma binária (AB).

A melodia divide-se em duas partes que se repetem (AABB).

O conjunto AABB é cantado três vezes, já que a canção tem três estrofes.

 

Arranjo/Instrumentação

 

O arranjo segue o plano formal seguinte: Introd. AA BB  AA BB  AA BB.

O arranjo, de sonoridade acústica e com uma textura progressivamente mais densa, inicia-se com uma introdução onde ouvimos a guitarra e o wind chime. Seguidamente entra o piano que acompanha a guitarra que executa a melodia principal. Na segunda estrofe, surge a bateria interpretada em vassouras. Esta instrumentação é mantida até ao final da canção.

Ficha da canção
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Pauta
Letra

A moleirinha

 

Oh, que lindos olhos tem,

ai, a filha da moleirinha.

Tão mal empregada ela

andar ao pó da farinha!

 

Trigueirinha me chamaste,

ai, eu de sangue não o sou.

Isto de andar à farinha,

foi o sol que me crestou!

 

Trigueirinha me chamaste,

ai, por isso não me zanguei.

Trigueira é a pimenta

e vai à mesa do rei!

 

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amor profissões
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