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Teatro musical / Ciclos de canções

Ciclo do Dia de Natal - 2. Chove. É dia de Natal

Canção que faz parte de um conjunto de 5 canções do Ciclo do Dia de Natal, concebido e composto para o Cantar Mais pelo compositor Carlos Garcia.

Ouvir e Fazer

 

1. Iniciar a audição da canção com a versão instrumental (acompanhamento):

1.1. Após a parte inicial (som da chuva) pedir aos alunos que caminhem pelo espaço na pulsação e a partir do momento em que o bloco de dois sons começa a tocar;

1.2. Com um instrumento que produza um timbre contrastante e forte (triângulo, címbalos, sinos, prato suspenso...), o professor toca no momento em que deseja que os alunos parem e iniciem a marcha. Estas paragens poderão ser feitas de acordo com a música ou não, de modo a desenvolver o sentir interior da pulsação;

1.3. Para facilitar, um aluno com um bloco de dois sons poderá tocar na pulsação ao longo da música;

1.4. A caminhada na pulsação poderá ser feita individualmente ou a pares, para a frente, para trás ou ambas. Quando feita a pares, juntar alunos com diferentes níveis de dificuldade;

1.5. Repetir a estratégia utilizando a versão com voz.

 

Fazer +

 

1. Antes de cantar a canção, poder-se-ão realizar alguns exercícios de aquecimento vocal. (Consultar as orientações apresentadas em Aquecimento Vocal e Tutoriais.);

2. Ensinar a letra da canção por imitação/reprodução de pequenas frases. Primeiro só com o texto e depois cantando, utilizando o método de pergunta-resposta (Ver Estratégias e técnicas para o ensino das canções).

 

Criar

 

Antes de iniciada a canção ou durante o início da canção poderá ser criada uma atmosfera sonora de chuva com recurso à percussão corporal.

 

1. Demonstrar, seguido de repetição, alguns timbres corporais que façam lembrar sons da chuva.

 

Exemplos:

- Esfregar as mãos;

- Estalinhos de dedos;

- Bater com dois dedos na palma das mãos;

- Bater nas pernas;

- Saltar (trovões).

 

1.1. Consulte o vídeo seguinte, do músico e pedagogo Fernando Barba, fundador do grupo Barbatuques, que demonstra outras possibilidades:

 

Vídeo de Percussão Corporal - Fernando Barba

 

 

2. Escolher 3 a 4 timbres com intensidades diferentes. Exemplo: Esfregar as mãos, estalinhos, bater de pernas e saltar;

3. Dividir o grupo em três com aproximadamente o mesmo número de elementos;

4. A performance do grupo poderá ser semelhante à apresentada neste vídeo.

5. Para atingir um efeito semelhante em palco a utilização de um PA (Public Address System) e luzes é essencial.

 

Criar +

 

Esta canção é a segunda de um conjunto de 5 canções do Ciclo do Dia de Natal concebido e composto para o Cantar Mais pelo compositor e pianista Carlos Garcia. Poderá ser apresentada em conjunto com as restantes num espetáculo que poderá assumir a forma de um teatro musical.

 

Neste sentido, partindo de elementos presentes nas letras das canções ou outros inventados, poderá ser acrescentado à interpretação deste Ciclo de Natal:

  • Diálogo falado;
  • Representação;
  • Dança ou movimento;
  • Cenários e adereços;
  • Projeções multimédia;
  • Personagens...

 

Saber +

 

Biografia do compositor da música da canção, Carlos Garcia:

 

http://www.carlosgarcia.pt/bio

 

Outras obras do compositor:

 

Cancioneiro da Bicharada

Stabat Mater

 

Biografia do escritor Fernando Pessoa, autor do poema utilizado na letra da canção:

 

http://multipessoa.net/labirinto/vida-e-obra/1​

 

Outros poemas de Fernando Pessoa:

 

http://arquivopessoa.net/textos/

 

 

Canção "Há uma música do povo" baseada num outro poema de Fernando Pessoa e com a interpretação de Mariza.

 

Ficha da canção
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Pauta
Letra

Chove. É dia de Natal.

 

Chove. É dia de Natal.

Lá para o Norte é melhor:

Há a neve que faz mal.

E o frio que ainda é pior.

 

E toda a gente é contente

Porque é dia de o ficar.

Chove no Natal presente.

Antes isso que nevar.

 

Pois apesar de ser esse

O Natal da convenção,

Quando o corpo me arrefece

Tenho o frio e Natal não.

 

Deixo sentir a quem quadra

E o Natal a quem o fez,

Pois se escrevo ainda outra quadra

Fico gelado dos pés.

TAGS
Natal, Carlos Garcia, Fernando Pessoa
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