1. Distribuir um elástico de retrosaria com cerca 1m de diâmetro por cada dois alunos. O elástico deve ser forte o suficiente para não rebentar com facilidade;
2. Enquanto se ouve a versão com voz da canção os alunos devem puxar o elástico para si à vez. Este balancear, ora para um lado ora para outro, pode ser regular, na pulsação, de duas em duas pulsações, de quatro em quatro ou irregular, de acordo com a vontade dos alunos, mas sempre respeitando a música.
1. Antes de cantar a canção, poder-se-ão realizar alguns exercícios de aquecimento vocal. (Consultar as orientações apresentadas em Aquecimento Vocal e Tutoriais.)
2. Ensinar a letra da canção por imitação/reprodução de pequenas frases. Primeiro só com o texto e depois cantando, utilizando o método de pergunta-resposta (Ver Estratégias e técnicas para o ensino das canções).
3. Interpretar a canção em conjunto com os movimentos criados anteriormente, na audição da canção.
Esta canção é a quinta e última do ciclo de Natal do compositor Carlos Garcia e poderá ser apresentada em conjunto com as restantes num espetáculo que poderá assumir a forma de um teatro musical.
Neste sentido, partindo de elementos presentes nas letras das canções ou outros inventados, poderá ser acrescentado à interpretação deste Ciclo de Natal:
Biografia do compositor da música da canção, Carlos Garcia:
http://www.carlosgarcia.pt/bio
Outras obras do compositor:
Biografia do escritor Adolfo Simões Muller, autor do poema utilizado na letra da canção.
Outras obras de Adolfo Simões Muller.
Programa dos arquivos da RTP "Um Dia Com...Adolfo Simões Muller":
Partindo da referência a Frederico Garcia Lorca no poema, ouvir:
Los reys de la baraja de Frederico Garcia Lorca por "The Aglaia Trio"
Fui ver ao dicionário dos sinónimos
A palavra mais bela sem igual,
Perfeita como a nave dos Jerónimos
E o dicionário disse-me: NATAL.
Perguntei aos poetas que releio:
Gabriela, Régio, Goethe, Poe, Quental,
Lorca, Olegário... E a resposta veio:
Christmas… Natividad... Nöel... NATAL.
Interroguei o firmamento todo!
Cobra, formiga, pássaro, chacal!
O aço em chispas, o pipeline, o lodo!
E a voz das coisas respondeu: NATAL!
Pedi ao vento e trouxe-me, dispersos,
Riscos de luz, fragmentos de papel.
Cânticos, sinos, lágrimas e versos:
Um N, um A, um T, um A, um L...
Perguntei a mim próprio e fiquei mudo:
Qual a mais bela das palavras, qual?
Para quê perguntar se tudo, tudo
Diz NATAL, diz NATAL e diz NATAL?!