A melodia, considerada na tonalidade de Ré menor (natural) e também classificável como modal (modo de lá transposto), tem um âmbito de 8ª Perfeita [Ré 3 – Ré 4].
É constituída por intervalos melódicos de 2ª (M e m), 3ª (M e m), 4ª (P) e 6ª (M).
Na primeira parte (A) há um movimento ascendente a partir da tónica que, na segunda parte (B), se move descendentemente regressando à tónica.
A melodia está escrita no compasso 3/4, ternário de tempos de divisão binária.
O ritmo está escrito predominantemente em mínimas e semínimas.
O andamento é Andante Moderato (semínima=100).
Podemos considerar que a melodia se divide em duas partes (A e B) cada qual com duas frases de igual duração (a, b) e (c, d) interpretáveis em forma de cânone com entradas sucessivas.
O arranjo, com uma sonoridade épica orquestral a que a música de filmes nos tem habituado quando se trata de recriar cenários da Idade Média, é assumidamente anacrónico do ponto de vista dos instrumentos e timbres utilizados.
Explorando esta liberdade, no arranjo ouvem-se instrumentos não só de diferentes épocas como geografias: o taiko, a guitarra elétrica, os instrumentos orquestrais (cordas, sopros, carrilhão de orquestra e percussões diversas) e as vozes de um coro masculino.
O arranjo (na versão Voz e acomp.) segue o plano formal seguinte:
Introdução |A |Interlúdio |B | Interl. |(cânone) A B ||